O reajuste foi definido através de resolução da Câmara de regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão do governo federal.
Por: Nova Friburgo AM
Foto: Divulgação/Cest/Creasi |
O documento fixa em 12,5% o reajuste máximo permitido aos fabricantes na definição dos preços dos medicamentos.
A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União", e vale para mais de 9 mil medicamentos com preços controlados pelo governo.
Em 2015, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7%, enquanto em 2014 foi de 5,68%.
O setor já contava com um reajuste de até 12,5%, de forma a compensar a inflação do período e o aumento de custos provocado pela alta do dólar e aumentos no valor da energia elétrica.
Segundo a Interfarma, a associação que representa laboratórios farmacêuticos do país, é a primeira vez em mais de 10 anos que o governo autoriza um reajuste anual de preços acima da inflação.
Entre março de 2015 e fevereiro de 2016, a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 10,36%.
O governo determinou dessa vez apenas uma faixa de reajuste máximo para todas as categorias de medicamentos.
Nos anos anteriores, foram autorizados três níveis diferentes de alta.