Empresa terá que apresentar laudos e realizar reparos no local. Sentença afirmou que o Teleférico não garante segurança aos usuários.
A juíza da 1ª Vara Cível de Nova Friburgo, Paula do Nascimento Barros Gonzales Teles, decidiu nesta segunda-feira (15) que o teleférico na Praça do Suspiro não poderá voltar a funcionar. No início deste mês, a Defesa Civil realizou um teste de carga com sacos de areia de 150 quilos em 22 cadeiras do primeiro estágio da atração turística. Pelo laudo, os agentes da Defesa Civil afirmaram que o teleférico estava seguro. No entanto, Paula Teles determinou que a Empresa Friburguense do Teleférico Ltda apresente, sem prazo determinado, laudos de engenheiros de reconhecida especialidade em engenharia estrutural, engenharia em estruturas metálicas, engenharia mecânica, engenharia elétrica, mecânica de solos e hidrologia, com anotação de responsabilidade técnica perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).
A decisão da Justiça afirma ainda que é preciso garantir a segurança da estrutura de torres metálicas, fundações, e de toda a estrutura metálica, elétrica, mecânica e hidrologia para que o local seja totalmente desinterditado.
“Considera-se também altamente relevante uma avaliação, por pessoal especializado, da segurança dos brinquedos disponibilizados ou a serem disponibilizados na área do boliche. Conforme mencionado, aspectos de segurança contra deslizamentos de taludes estão adequadamente dimensionados. Entretanto, existem questões relativas a problemas de drenagem na vertente do suspiro, que requerem tratamento adequado. Em particular, deve ser efetuado um direcionamento apropriado das águas da drenagem das estruturas atirantadas localizadas abaixo da área do boliche, que podem interferir e colocar em risco pelo menos uma das torres do teleférico”, determinou a sentença com relação aos brinquedos que ficavam no boliche, ponto final do teleférico.
A Justiça já autorizou obras de reparo e manutenção do teleférico para que o local seja totalmente liberado, prezando a segurança da população e de turistas. “É necessário ressaltar a impossibilidade de desinterditar sem a plena segurança de toda a área já que a população friburguense confia à Justiça sua integridade e bem estar. Isto porque a interdição do teleférico foi noticiada na imprensa local de forma maciça, fazendo com que a população esperasse da Justiça a solução da questão. Desinterditar o teleférico significa dizer à população que o teleférico é seguro e não é isso que o laudo pericial afirma”, frisou parte da sentença expedida pela juíza Paula Teles.
Fri Notícias/G1.com
A juíza da 1ª Vara Cível de Nova Friburgo, Paula do Nascimento Barros Gonzales Teles, decidiu nesta segunda-feira (15) que o teleférico na Praça do Suspiro não poderá voltar a funcionar. No início deste mês, a Defesa Civil realizou um teste de carga com sacos de areia de 150 quilos em 22 cadeiras do primeiro estágio da atração turística. Pelo laudo, os agentes da Defesa Civil afirmaram que o teleférico estava seguro. No entanto, Paula Teles determinou que a Empresa Friburguense do Teleférico Ltda apresente, sem prazo determinado, laudos de engenheiros de reconhecida especialidade em engenharia estrutural, engenharia em estruturas metálicas, engenharia mecânica, engenharia elétrica, mecânica de solos e hidrologia, com anotação de responsabilidade técnica perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).
 |
| Passeio no teleférico só voltará a acontecer se local passar por reparos e empresa apresentar laudos técnicos para a justiça de Nova Friburgo (Foto: Theo Ian Cavalcanti/VcnoG1) |
A decisão da Justiça afirma ainda que é preciso garantir a segurança da estrutura de torres metálicas, fundações, e de toda a estrutura metálica, elétrica, mecânica e hidrologia para que o local seja totalmente desinterditado.
“Considera-se também altamente relevante uma avaliação, por pessoal especializado, da segurança dos brinquedos disponibilizados ou a serem disponibilizados na área do boliche. Conforme mencionado, aspectos de segurança contra deslizamentos de taludes estão adequadamente dimensionados. Entretanto, existem questões relativas a problemas de drenagem na vertente do suspiro, que requerem tratamento adequado. Em particular, deve ser efetuado um direcionamento apropriado das águas da drenagem das estruturas atirantadas localizadas abaixo da área do boliche, que podem interferir e colocar em risco pelo menos uma das torres do teleférico”, determinou a sentença com relação aos brinquedos que ficavam no boliche, ponto final do teleférico.
A Justiça já autorizou obras de reparo e manutenção do teleférico para que o local seja totalmente liberado, prezando a segurança da população e de turistas. “É necessário ressaltar a impossibilidade de desinterditar sem a plena segurança de toda a área já que a população friburguense confia à Justiça sua integridade e bem estar. Isto porque a interdição do teleférico foi noticiada na imprensa local de forma maciça, fazendo com que a população esperasse da Justiça a solução da questão. Desinterditar o teleférico significa dizer à população que o teleférico é seguro e não é isso que o laudo pericial afirma”, frisou parte da sentença expedida pela juíza Paula Teles.
Fri Notícias/G1.com
