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18 de nov. de 2011
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10 meses após tragédia, casas populares ainda não saíram do papel em Friburgo.



Dez meses depois da tragédia na Região Serrana, as casas populares ainda não saíram do papel em Nova Friburgo. A promessa era que as obras ficassem prontas até o fim do ano mas, agora, a Procuradoria do município encontrou irregularidades na contratação da empresa que faria o serviço. Com isso, as famílias que perderam tudo com a chuva vão ter que esperar ainda mais para receber um novo lar.


Abrir os portões para um novo tempo. Esse é o desejo de uma família que teve que sair de casa às pressas por causa de um deslizamento de terra em janeiro. Mas a espera já completa 10 meses e a costureira Naiara de Oliveira ainda mora de aluguel. Para ela, a casa popular seria um recomeço.

E o drama de Naiara se tornou comum na cidade. Nos locais atingidos em janeiro, a preocupação continua. A cena se repete em Nova Friburgo: são comunidades inteiras completamente desertas. Milhares de famílias foram obrigadas a sair de casa e se mudarem para locais provisórios. Levaram as lembranças e um sonho: reconstruir a vida em um novo lar.

E com a esperança, veio a promessa da construção de 56 casas populares em um terreno no distrito de Conselheiro Paulino. O projeto foi anunciado em abril mas, até agora, sete meses depois, nenhuma parede está de pé. O que deveria ser um novo bairro continua vazio, deserto.

Bem diferente do que disse na época a prefeitura da cidade. As primeiras unidades seriam entregues em até dois meses, mas ainda há muito serviço pela frente e a obra está parada. A equipe de reportagem da INTER TV não encontrou ninguém trabalhando no local, apenas material de construção abandonado.

O investimento é de R$ 2 milhões e os recursos vêm do SOS Friburgo, uma conta corrente aberta pela prefeitura depois da tragédia, que recebeu doações de todo o país. O espaço tem 200 metros quadrados e fazia parte de um antigo projeto de loteamento particular. De acordo com a prefeitura, o trabalho foi interrompido porque a Procuradoria encontrou irregularidades na contratação da empresa que faria o serviço. Agora será preciso fazer uma licitação.

Fonte: in 360

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