A ex-secretária de Saúde Jamila Salim foi condenada a 16 anos de prisão por dispensa irregular de licitação e outros crimes durante tragédia climática de 2011. Funcionários públicos e empresários também foram condenados.
Por: Redação
Nesta terça-feira, (11), a justiça condenou a ex-secretária municipal de Saúde de Nova Friburgo, RJ, Jamila Salim Ribeiro por crimes de dispensa irregular de licitação após a tragédia climática de 2011 no município. Também foram condenados um grupo de funcionários públicos e empresários
Na sentença, o juiz Marcelo Alberto Chaves Villas, da 2ª Vara criminal de Nova Friburgo, RJ, considerou verdadeiramente repugnantes os motivos do delito de associação criminosa.
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“O escopo da quadrilha era forjar contratos públicos em uma das áreas mais sensíveis para a população friburguense, que é a saúde pública”, escreveu Villas.
Secretária municipal de saúde na época, Jamila salim Ribeiro foi condenada a 16 anos e quatro meses de prisão por dispensa irregular de licitação, peculato e associação criminosa.
Jamila também terá que pagar multas de R$ 6 mil reais e 240 salários mínimos à prefeitura.
Também faziam parte da quadrilha, os funcionários públicos José Antonio Nery, que foi condenado a 14 anos e dois meses de reclusão, e ao pagamento de multa de R$ 5.667 ao município e mais 192 salários mínimos pelos crimes de dispensa irregular de licitação, peculato e associação criminosa. e Idenilson Moura Rodrigues, condenado à pena de sete anos e 10 meses de reclusão por associação criminosa e peculato e ao pagamento de multa de 192 salários mínimos.
O empresário Carlos Moacyr de Oliveira foi condenado à pena de quatro anos e nove meses de prisão e multa de R$ 4.250, por dispensa irregular de licitação. Pelo mesmo motivo, o empresário Antônio Carlos Thurler pegou pena três anos e nove meses de prisão e multa de R$ 4.250. O também empresário Eliasib Alves de Souza, pegou pena de três anos e dois meses de prisão e multa de R$ 2.833.
Carlos Alberto Marzano foi outro empresário também condenado pelos crimes de dispensa irregular de licitação, associação criminosa e peculato soma 16 anos e 10 meses de prisão, além de multa de 288 salários mínimos e mais R$ 5.667 a serem pagos ao município.