Alunos apresentaram inovações que propõe soluções para o cotidiano das indústrias de Nova Friburgo
Por: Redação
Uma banca formada por educadores e empresários de
diversos segmentos selecionou nesta quinta-feira (26) quatro projetos que
seguirão para a próxima fase do Desafio SENAI + Indústria, o Pré-Acelera.
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| Alunos do Senai de Nova Friburgo, RJ, apresentam projetos. (Foto: Carlos Mafort/Sistema Firjan) |
Estudantes do SENAI Nova Friburgo colocaram a criatividade em prática para
convencer o júri técnico sobre a eficácia, importância e aplicabilidade de suas
propostas, que agora ganharão uma consultoria técnica para transformar suas
ideias em negócios inovadores.
Mais de 50 jovens participaram apresentando 13 projetos.
Os aprovados agora passam por um período de incubação dentro do FabLab e dos
espaços de coworking da unidade do SENAI, sob orientação de monitores e
especialistas. A intenção é dar vida às soluções propostas, ou seja,
transformar as ideias em planos de negócio capazes de conquistar o mercado e
serem utilizados pelas empresas.
“Há uma evolução grande dos projetos em relação aos
últimos anos. As inciativas apresentadas aqui são coisas do mundo real,
inovações com aplicações para o dia a dia das empresas. É um trabalho que
mostra uma mudança de pensamento dessa geração de novos profissionais”,
explicou o empresário Claudio Tangari, presidente do Sindmetal (Sindicato das
Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Nova Friburgo).
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| Mais de 50 jovens participaram apresentando 13 projetos. (Foto: Carlos Mafort/Sistema Firjan) |
Entusiasta do Desafio, Tangari acredita que o novo
processo de preparação dos alunos podem contribuir significativamente para a
indústria do Rio de Janeiro. “Estes jovens mostram um olhar para o futuro, onde
as relações de trabalho serão diferentes e exigirão competências e diferenciais
dos trabalhadores”, completou.
Sócio de uma startup, Júlio Erthal, ficou
impressionado com a capacidade empreendedora dos jovens. “É incrível ver jovens
propondo soluções reais. Ações inovadoras aplicáveis ao cotidiano das empresas
e mais do que isso, empreendendo mudanças dentro de uma própria organização”,
afirmou.
Nesta fase, as indústrias que inscreveram suas
demandas no Desafio vão apadrinhar os projetos, criando uma interface de
comunicação com os alunos e indicando os caminhos corretos para sua
concretização. Através de uma parceria, estudantes do curso de Engenharia da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e ligados a empresa-júnior da
faculdade, também prestaram consultorias promovendo a troca de conhecimentos.
A seleção dos projetos que seguirão para a próxima
fase também será feita em 09 de novembro em Campos.
Saiba mais sobre os projetos selecionados para o
Pré-Acelera:
- Fim da etiqueta que incomoda – Pensando
em solucionar a questão das etiquetas de composição que são cada vez maiores e
incomodam, o projeto pretende desenvolver uma etiqueta a base de látex capaz de
proporcionar mais conforto ao usuário, evitando a retirada dela e mantendo as
informações necessárias sobre os cuidados com a peça.
- Bow Arc – Aparelho
semiautomático que utiliza um pistão pneumático para facilitar o processo de
introdução do arco no viés do sutiã com bojo. O processo é utilizado em todas
as empresas do setor de confecção da moda íntima. A inovação permite inclusive
que pessoas com deficiências em membros inferiores utilizem o equipamento.
- Dobrador e Embalador de Roupas Íntimas - Equipamento composto por uma esteira e empacotadora capaz de fazer a
dobragem das roupas íntimas nas confecções e o empacotamento das peças,
ampliando a produtividade e permitindo uma contagem fiel da fabricação.
- Automatização de Montagem de Cilindro de
Fechaduras - Solução para um processo que pode demorar horas e utiliza
mais de 40 componentes. O equipamento automatiza o processo de separação dos
itens tornando-o mais barato do que os disponíveis no mercado, já que utiliza
uma mesa giratória e um modelo de panelas vibratórias para alimentação de pinos
e contrapinos. A proposta reduz as chances de problemas ergonômicos por parte
do trabalhador e pode ampliar a capacidade produtiva em até 10 vezes.
