A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Por: Nova Friburgo AM
A entidade prevê que o Natal deste ano deve registrar a segunda queda consecutiva tanto nas vendas quanto na contratação de temporários.
A Confederação estima um recuo de 3,5% no varejo, o equivalente à movimentação financeira de R$ 32,1 bilhões até dezembro. A confirmação desse quadro deve frear a demanda por trabalhadores temporários, com menos 2,4% de postos ofertados em relação a 2015.
Os maiores volumes de contratação devem se concentrar no segmento de vestuário (62,4 mil vagas) e no de hiper e supermercados (28,9 vagas). Além de serem os “grandes empregadores” do varejo, representando 42% da força de trabalho do setor, esses segmentos costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas.
Ao contrário de 2015, quando o real sofreu desvalorização de 47%, neste ano a expectativa é que a taxa de câmbio registre queda de 16%. Esse fato pode estimular importações por parte do varejo e reajustes menos intensos do que no fim do ano.
O setor de supermercados deve estocar produtos estrangeiros e registrar queda pequena nas vendas (-1,6%).
Já as lojas de vestuário e acessórios devem amargar queda anual superior a 11% no Natal de 2016. As previsões são revistas mensalmente até as vésperas do Natal.