Concessionária construiu calçada e irá sinalizar trecho no domingo (24).
Formação do 'calombo' é causada por movimento de terra em terreno.
Foi concluída nesta quinta-feira (21) a obra de recapeamento do quilômetro 78 da RJ-116, no bairro Ponte da Saudade, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. Há anos, um calombo se formou na rodovia devido a um constante movimento de terra provocado pela erosão de uma terreno às margens da estrada. Nesta sexta (22), operários Rota 116, concessionária que administra o trecho, fizeram uma calçada para circulação de pedestres próxima à encosta, mas sem interferir no trânsito da rodovia.
Obra no trecho foi concluída nesta quinta-feira (21) (Foto: Divulgação / Rota 116) |
Já no domingo (23), operários farão a pintura da sinalização viária horizontal do trecho recuperado do quilômetro 78 e de pontos da rodovia na área urbana de Nova Friburgo. Para a execução do serviço não será necessário adotar o sistema de Pare e Siga, mas operadores de trânsito estarão orientando os motoristas, principalmente para que circulem em baixa velocidade nos locais onde estará sendo aplicada a nova sinalização.
Segundo a concessionária, a obra de contenção e drenagem do quilômetro 78 é uma das mais complexas realizadas pelo corpo de engenharia da empresa.
Ela envolveu o uso de equipamentos especiais em uma área de intenso fluxo de veículos e foi preciso instalar mais de cem tubos de drenagem por baixo da rodovia para escoar a água que nasce no alto da encosta. Além disso, foi feito um imenso muro de contenção para diminuir o processo de erosão do terreno que provoca o desnivelamento do asfalto.
O movimento de terra e a erosão na altura do quilômetro 78 é um fenômeno que existe bem antes do processo de concessão da rodovia. Foi necessária a contratação de estudos técnicos especiais de geologia e engenharia para determinar qual o melhor tipo de trabalho a ser executado.
“Concluímos esta etapa, mas é um local que terá de ser monitorado para sempre devido ao movimento do solo que acontece por causa das nascentes naturais de água e das chuvas recorrentes”, disse Almyr Percinio, diretor de engenharia da Rota 116.