Com auxílio da internet, produtos são entregues em domicílio. Produtores também comercializam alimentos em feiras na capital.
De olho no mercado de alimentos orgânicos, que conquistam cada vez mais consumidores, agricultores familiares de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, resolveram apostar na confecção de cestas com este tipo de alimentos, entregues em domicílio. A procura pelo serviço vem aumentado entre pessoas que querem consumir alimentos saudáveis, mas não têm tempo para frequentar feiras ou loja especializadas.
Cinco produtores friburguenses do grupo Orgânicos da Serra, vinculados à Abio (Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro), vêm trabalhando com a produção dessas cestas. Ananda Tartari, moradora de Três Picos, iniciou este trabalho há poucos meses depois de ser incentivada pelo pai. Ela e o namorado, Lucas Lopes, dividem a rotina entre o trabalho no Sítio Jaborandi, a preparação das cestas e a feira de alimentos orgânicos da Barra da Tijuca, na zona oeste da Capital, sempre às terças-feiras. Ao todo, são 46 itens alimentícios disponíveis para a montagem da cesta, cuja oferta semanal depende do período de safra. Três tipos de cestas são oferecidas pelo sítio, com preços variando entre R$ 25 e R$ 55, incluindo o frete.
Toda a divulgação é feita pela internet. Ananda encaminha a lista semanal de verduras e legumes certificados para os clientes. Os pedidos são recebidos através do correio eletrônico e também pelas redes sociais, sempre às terças. Utilizando sacolas de papel, as entregas são feitas, normalmente, no dia seguinte.
Para facilitar a comercialização, os produtos do sítio da família de Ananda ganharam uma marca própria e também uma logomarca, desenvolvida em parceria com o Instituto Souza Cruz. “Para o futuro, vamos produzir um panfleto impresso para ampliar a divulgação local e também no Rio. Além disso, temos a intenção de incluir frutas e processados orgânicos, através de parceria com outros produtores do grupo da Abio”, revelou Ananda.
Outra agricultora que conta com auxílio das tecnologias da informação é Mirian Cordeiro, do Sítio Três Irmãos, também nos Três Picos. O incentivo veio do Programa Rio Rural, através de orientação técnica continuada da engenheira agrônoma e consultora em Agricultora Orgânica, Taila Guimarães. Diferentemente dos outros produtores, Mirian, por enquanto, entrega as cestas apenas no Mercado da Vila Amélia, aos sábados. As encomendas são recebidas por e-mail e através de aplicativos como o Whatsapp. Quem opta pela cesta, que inclui cerca de 20 itens, ganha um desconto.
Para a professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Uerj, Patrícia Rebello, todas essas novas tecnologias estimulam o desenvolvimento de um consumidor cada vez mais consciente das propriedades e das relações de custo/benefício de um produto. “Saber de onde vem determinado produto, como ele é feito, quem é o responsável, o processo de cultivo, são informações que se tornam cada vez mais importantes e decisivas no ato da compra. A quantidade de informação circulando é tamanha que hoje não conseguimos mais consumir simplesmente porque ‘a propaganda diz que é boa’, tem muito mais coisa em jogo”, analisou a pesquisadora.
Fri notícias/G1.com
De olho no mercado de alimentos orgânicos, que conquistam cada vez mais consumidores, agricultores familiares de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, resolveram apostar na confecção de cestas com este tipo de alimentos, entregues em domicílio. A procura pelo serviço vem aumentado entre pessoas que querem consumir alimentos saudáveis, mas não têm tempo para frequentar feiras ou loja especializadas.
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| Todos os sábados, Mirian (ao centro) vende cestas com alimentos orgânicos na feira da Vila Amélia. (Foto: Paulo Filgueiras) |
Cinco produtores friburguenses do grupo Orgânicos da Serra, vinculados à Abio (Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro), vêm trabalhando com a produção dessas cestas. Ananda Tartari, moradora de Três Picos, iniciou este trabalho há poucos meses depois de ser incentivada pelo pai. Ela e o namorado, Lucas Lopes, dividem a rotina entre o trabalho no Sítio Jaborandi, a preparação das cestas e a feira de alimentos orgânicos da Barra da Tijuca, na zona oeste da Capital, sempre às terças-feiras. Ao todo, são 46 itens alimentícios disponíveis para a montagem da cesta, cuja oferta semanal depende do período de safra. Três tipos de cestas são oferecidas pelo sítio, com preços variando entre R$ 25 e R$ 55, incluindo o frete.
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| Ananda tem planos de iniciar entregas de cestas na Capital. (Foto: Paulo Filgueiras) |
Para facilitar a comercialização, os produtos do sítio da família de Ananda ganharam uma marca própria e também uma logomarca, desenvolvida em parceria com o Instituto Souza Cruz. “Para o futuro, vamos produzir um panfleto impresso para ampliar a divulgação local e também no Rio. Além disso, temos a intenção de incluir frutas e processados orgânicos, através de parceria com outros produtores do grupo da Abio”, revelou Ananda.
Outra agricultora que conta com auxílio das tecnologias da informação é Mirian Cordeiro, do Sítio Três Irmãos, também nos Três Picos. O incentivo veio do Programa Rio Rural, através de orientação técnica continuada da engenheira agrônoma e consultora em Agricultora Orgânica, Taila Guimarães. Diferentemente dos outros produtores, Mirian, por enquanto, entrega as cestas apenas no Mercado da Vila Amélia, aos sábados. As encomendas são recebidas por e-mail e através de aplicativos como o Whatsapp. Quem opta pela cesta, que inclui cerca de 20 itens, ganha um desconto.
Para a professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da Uerj, Patrícia Rebello, todas essas novas tecnologias estimulam o desenvolvimento de um consumidor cada vez mais consciente das propriedades e das relações de custo/benefício de um produto. “Saber de onde vem determinado produto, como ele é feito, quem é o responsável, o processo de cultivo, são informações que se tornam cada vez mais importantes e decisivas no ato da compra. A quantidade de informação circulando é tamanha que hoje não conseguimos mais consumir simplesmente porque ‘a propaganda diz que é boa’, tem muito mais coisa em jogo”, analisou a pesquisadora.
Fri notícias/G1.com
