Caso foi na quinta-feira (27), em Nova Friburgo, RJ. Mulher que estava na garupa de uma moto, se feriu após fugir de blitz.
A grávida de nove meses que sofreu um acidente na última quinta-feira (27) em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, perdeu o bebê. De acordo com a família, houve negligência no atendimento à gestante por parte dos hospitais Maternidade e Raul Sertã.
Jéssyca Assis, de 25 anos, sofreu um acidente na Via Expressa quando estava na garupa de uma moto que tentou fugir de uma blitz e foi atingida por um carro.
A gestante foi conduzida para o Hospital Maternidade da cidade e, após passar por uma consulta na qual os médicos afirmaram que o bebê estava bem, foi levada para o Hospital Raul Sertã por estar com escoriações pelo corpo. Porém, houve complicações e a família de Jéssyca tentou que ela fosse internada em um dos hospitais para que pudesse ser feito o parto. Somente mais de 24 horas depois do acidente é que ela deu entrada no centro cirúrgico do Hospital Municipal Raul Sertã, mas o bebê já estava morto.
A família de Jéssyca informou que eles foram obrigados a fazer o trajeto com a gestante entre um hospital e outro pelo menos seis vezes e em nenhum deles ela teve o atendimento correto. “De 12h até as 14h (na quinta-feira) não fizeram exame nenhum nela (no Raul Sertã)”, relatou a sogra de Jéssyca, Sandra Oliveira.
O diretor do Hospital Raul Sertã, Arthur Coelho Jr, negou que tenha havido falta de atendimento adequado à gestante. “Esse descaso médico aqui no hospital não aconteceu. Tem uma equipe médica o tempo inteiro assistindo ela”, disse o diretor.
Segundo a família de Jéssyca, ela está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com os rins paralisados, uma perna quebrada e em coma induzido. No entanto, a Secretaria de Saúde não confirmou as informações e informou que não pode fornecer detalhes sobre o estado de saúde da paciente, pois é sigilo médico. A secretaria afirmou, ainda, que “o quadro de saúde da paciente é estável e todos os recursos necessários estão sendo utilizados para ela se restabelecer".
Às 11h40 deste sábado (29) a sogra de Jéssyca comunicou que a família estava no Cartório fazendo o registro do óbito para que o corpo do bebê seja liberado do Instituto Médico Legal (IML). O laudo do legista foi liberado e informava que a morte do bebê foi causada por "anoxia intrauterina devido ao deslocamento prematuro na placenta decorrente de hematoma intrauterino; ação contundente".
Fri Notícias/G1.com
A grávida de nove meses que sofreu um acidente na última quinta-feira (27) em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, perdeu o bebê. De acordo com a família, houve negligência no atendimento à gestante por parte dos hospitais Maternidade e Raul Sertã.
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| Moto em que estava Jéssyca. (Foto: Reprodução/InterTV) |
Jéssyca Assis, de 25 anos, sofreu um acidente na Via Expressa quando estava na garupa de uma moto que tentou fugir de uma blitz e foi atingida por um carro.
A gestante foi conduzida para o Hospital Maternidade da cidade e, após passar por uma consulta na qual os médicos afirmaram que o bebê estava bem, foi levada para o Hospital Raul Sertã por estar com escoriações pelo corpo. Porém, houve complicações e a família de Jéssyca tentou que ela fosse internada em um dos hospitais para que pudesse ser feito o parto. Somente mais de 24 horas depois do acidente é que ela deu entrada no centro cirúrgico do Hospital Municipal Raul Sertã, mas o bebê já estava morto.
A família de Jéssyca informou que eles foram obrigados a fazer o trajeto com a gestante entre um hospital e outro pelo menos seis vezes e em nenhum deles ela teve o atendimento correto. “De 12h até as 14h (na quinta-feira) não fizeram exame nenhum nela (no Raul Sertã)”, relatou a sogra de Jéssyca, Sandra Oliveira.
O diretor do Hospital Raul Sertã, Arthur Coelho Jr, negou que tenha havido falta de atendimento adequado à gestante. “Esse descaso médico aqui no hospital não aconteceu. Tem uma equipe médica o tempo inteiro assistindo ela”, disse o diretor.
Segundo a família de Jéssyca, ela está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com os rins paralisados, uma perna quebrada e em coma induzido. No entanto, a Secretaria de Saúde não confirmou as informações e informou que não pode fornecer detalhes sobre o estado de saúde da paciente, pois é sigilo médico. A secretaria afirmou, ainda, que “o quadro de saúde da paciente é estável e todos os recursos necessários estão sendo utilizados para ela se restabelecer".
Às 11h40 deste sábado (29) a sogra de Jéssyca comunicou que a família estava no Cartório fazendo o registro do óbito para que o corpo do bebê seja liberado do Instituto Médico Legal (IML). O laudo do legista foi liberado e informava que a morte do bebê foi causada por "anoxia intrauterina devido ao deslocamento prematuro na placenta decorrente de hematoma intrauterino; ação contundente".
Fri Notícias/G1.com
