Manifestantes levantam a bandeira do domingo para o descanso em família. Funcionários, patrões e sindicato se reúnem nesta segunda.
O protesto começou às 12h na Praça D. Pedro II, em Petrópolis, Região Serrana do Rio, e reuniu aproximadamente 80 funcionários do comércio. Com apitos, carro de som e a presença do sindicato da classe, eles percorreram ruas do centro e a Rua Teresa. O motivo do protesto é a discordância dos comerciários com a decisão dos empresários que se organizam para abrir as lojas aos domingos. A maioria dos que estavam presentes eram pessoas cujos empregadores ainda não optaram por funcionar integralmente no fim de semana.
O protesto teve pouca participação, levando em conta que o setor é um dos que mais emprega na cidade, com aproximadamente 15 mil funcionários. A comerciária Daniela Ludovico, de 35 anos, fez questão de participar da manifestação e levou a filha de 4 anos. “O objetivo é justamente mostrar que domingo é o dia da família. Hoje, se eu não tivesse esse compromisso, estaria com ela e meu marido em algum programa de lazer”, diz Daniela, que é funcionária de uma loja que ainda não aderiu ao sistema dominical. Empresários e comerciantes têm encontro marcado nesta segunda-feira (4) às 10h, na sede do Sindicato do Comércio Varejista (Sicomércio).
O objetivo é discutir propostas. Para o presidente do Sindicato dos Comerciários, Ernane Correa Magalhães, que participou da manifestação, “primeiro vamos observar a postura do patronal para então avaliar que tipo de acordo pode ser oferecido por parte dos funcionários”. Ernane lembrou que no feriado do dia 7 de setembro, quando o funcionamento estava permitido, somente 57 das mais de mil lojas do centro abriram. “Os próprios empresários não entram em acordo”, pontua.
Os comerciários afirmam que concordam com a abertura durantes os meses que antecedem o Natal. “Com exceção de novembro e dezembro, somos prejudicados com a abertura aos domingos. Isso porque, trocaremos um dia da semana, quando as vendas são boas, por um dia morto”, destaca Rosemari Mattos, 50 anos, lembrando que os vendedores são comissionados. Andreni Leão, 26 anos, que abriu mão do dia de sol com a filha de 2 anos, acrescenta: “Onde eu trabalho, os patrões são honestos e respeitam todos os nossos direitos. Mas sabemos que em muitos estabelecimentos os funcionários trabalham e não recebem os adicionais pelos feriados, por exemplo”.
O impasse entre comerciantes, comerciários e os sindicatos da classe e patronal começou após a série de recusas por parte dos trabalhadores em funcionar nos feriados. Os empresários afirmam que a atitude é motivo de prejuízo financeiro, já que a cidade tem forte apelo turístico. No maior polo de moda da cidade, que tem hoje, em média, 800 lojas em funcionamento, boa parte dos lojistas já está atendendo aos clientes durante todo o fim de semana. Neste domingo, a presença de compradores na Rua Teresa é grande.
Fri Notícias/G1.com
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| Caminhada pelo centro e Rua Teresa durou uma hora e meia. (Foto: Fernanda Soares/G1) |
O protesto teve pouca participação, levando em conta que o setor é um dos que mais emprega na cidade, com aproximadamente 15 mil funcionários. A comerciária Daniela Ludovico, de 35 anos, fez questão de participar da manifestação e levou a filha de 4 anos. “O objetivo é justamente mostrar que domingo é o dia da família. Hoje, se eu não tivesse esse compromisso, estaria com ela e meu marido em algum programa de lazer”, diz Daniela, que é funcionária de uma loja que ainda não aderiu ao sistema dominical. Empresários e comerciantes têm encontro marcado nesta segunda-feira (4) às 10h, na sede do Sindicato do Comércio Varejista (Sicomércio).
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| Daniela e a filha de 4 anos trocaram o dia de parque pela manifestação. (Foto: Fernanda Soares/G1) |
Os comerciários afirmam que concordam com a abertura durantes os meses que antecedem o Natal. “Com exceção de novembro e dezembro, somos prejudicados com a abertura aos domingos. Isso porque, trocaremos um dia da semana, quando as vendas são boas, por um dia morto”, destaca Rosemari Mattos, 50 anos, lembrando que os vendedores são comissionados. Andreni Leão, 26 anos, que abriu mão do dia de sol com a filha de 2 anos, acrescenta: “Onde eu trabalho, os patrões são honestos e respeitam todos os nossos direitos. Mas sabemos que em muitos estabelecimentos os funcionários trabalham e não recebem os adicionais pelos feriados, por exemplo”.
O impasse entre comerciantes, comerciários e os sindicatos da classe e patronal começou após a série de recusas por parte dos trabalhadores em funcionar nos feriados. Os empresários afirmam que a atitude é motivo de prejuízo financeiro, já que a cidade tem forte apelo turístico. No maior polo de moda da cidade, que tem hoje, em média, 800 lojas em funcionamento, boa parte dos lojistas já está atendendo aos clientes durante todo o fim de semana. Neste domingo, a presença de compradores na Rua Teresa é grande.
Fri Notícias/G1.com
