Petrópolis também fechou parceria com os japoneses. Objetivo é tornar as cidades da serra mais seguras.
Os governos do Japão e do Brasil assinaram na semana passada um Termo de Cooperação Técnica entre os dois países para o desenvolvimento e a implantação de ações voltadas apara o fortalecimento da gestão integrada de riscos de desastres naturais e, entre as três cidades brasileiras que receberão o projeto piloto, está Nova Friburgo, Região Serrana do Rio. Petrópolis também faz do projeto.
A parceria foi oficializada durante o Rio Bosai 2013, seminário internacional sobre prevenção de desastres naturais, no Rio de Janeiro. O evento foi o marco inicial para as atividades deste acordo firmado, tendo como principal foco expor a importância da colaboração internacional para a integração e a construção de uma sociedade resiliente na redução dos danos ocorridos em desastres naturais.
Sobre o projeto e as ações de cooperação
Segundo a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), órgão oficial do governo japonês que presta cooperação aos países em desenvolvimento e responsável pela coordenação do projeto, a proposta da parceria deve-se aos eventos climáticos que têm ocorrido repetidamente no Brasil, como as enxurradas no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, em 2008, em Alagoas e em Pernambuco, em 2010, e a tragédia que atingiu a Região Serrana em janeiro de 2011.
Ainda de acordo com a Jica, esses e outros eventos evidenciaram a necessidade de grandes investimentos nas capacidades de gestão de riscos e desastres naturais, o gerenciamento da resposta e a capacidade de recuperação dos sistemas atingidos.
Com esse objetivo, o governo brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), solicitou ao governo japonês um projeto de cooperação técnica para apoio no desenvolvimento e implantação de ações voltadas para o Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos de Desastres Naturais, visando o aprimoramento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, instituída pela Lei 12.608, de 2012.
Segundo o representante da Jica, Chiaki Kobayashi, o plano terá duração de quatro anos e 40 peritos japoneses atuarão nas cidades para transferir as tecnologias, nas áreas de mapeamento. Entre as ações, estão desenvolver o planejamento da expansão urbana, bem como ferramentas de gestão territorial, desenvolver procedimentos padronizados para avaliação e mapeamento de riscos de desastres relacionados com movimentos de massa e enxurradas, formular diretrizes para autoridades estaduais e municipais para estabelecer protocolos de resposta a desastres, desenvolver metodologias e procedimentos para a emissão de alertas de desastres envolvendo movimentos de massa, além de melhorar o sistema nacional de monitoramento e alerta de desastres naturais.
A proposta do plano foi apresentada ao governo japonês há dois anos, em agosto de 2011, e aprovado em abril de 2012. Depois disso, a agência japonesa recebeu duas missões de planejamento. Especialistas e consultores japoneses, junto com técnicos do governo federal, discutiram e desenharam o projeto até chegar ao documento final, que foi apresentado durante o seminário internacional. Neste documento, consta o cronograma de atividades, as pessoas responsáveis e os resultados esperados do projeto. O documento foi assinado em junho deste ano e oficialmente iniciado no final de agosto.
Fri Notícias/G1.com
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| Objetivo é prevenir novas tragédias na cidade (Foto: Thamine Leta/G1) |
A parceria foi oficializada durante o Rio Bosai 2013, seminário internacional sobre prevenção de desastres naturais, no Rio de Janeiro. O evento foi o marco inicial para as atividades deste acordo firmado, tendo como principal foco expor a importância da colaboração internacional para a integração e a construção de uma sociedade resiliente na redução dos danos ocorridos em desastres naturais.
Sobre o projeto e as ações de cooperação
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| Projeto visa deixar a Região Serrana mais resiliente (Foto: Thamine Leta/G1) |
Ainda de acordo com a Jica, esses e outros eventos evidenciaram a necessidade de grandes investimentos nas capacidades de gestão de riscos e desastres naturais, o gerenciamento da resposta e a capacidade de recuperação dos sistemas atingidos.
Com esse objetivo, o governo brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), solicitou ao governo japonês um projeto de cooperação técnica para apoio no desenvolvimento e implantação de ações voltadas para o Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos de Desastres Naturais, visando o aprimoramento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, instituída pela Lei 12.608, de 2012.
Segundo o representante da Jica, Chiaki Kobayashi, o plano terá duração de quatro anos e 40 peritos japoneses atuarão nas cidades para transferir as tecnologias, nas áreas de mapeamento. Entre as ações, estão desenvolver o planejamento da expansão urbana, bem como ferramentas de gestão territorial, desenvolver procedimentos padronizados para avaliação e mapeamento de riscos de desastres relacionados com movimentos de massa e enxurradas, formular diretrizes para autoridades estaduais e municipais para estabelecer protocolos de resposta a desastres, desenvolver metodologias e procedimentos para a emissão de alertas de desastres envolvendo movimentos de massa, além de melhorar o sistema nacional de monitoramento e alerta de desastres naturais.
A proposta do plano foi apresentada ao governo japonês há dois anos, em agosto de 2011, e aprovado em abril de 2012. Depois disso, a agência japonesa recebeu duas missões de planejamento. Especialistas e consultores japoneses, junto com técnicos do governo federal, discutiram e desenharam o projeto até chegar ao documento final, que foi apresentado durante o seminário internacional. Neste documento, consta o cronograma de atividades, as pessoas responsáveis e os resultados esperados do projeto. O documento foi assinado em junho deste ano e oficialmente iniciado no final de agosto.
Fri Notícias/G1.com
