Em entrevista, Demerval diz que serviço foi feito. Político foi condenado por improbidade administrativa pelo TRF.
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| Foto: Divulgação |
“O trabalho foi executado e o preço foi justo. Inclusive pergunte as mães. As escolas começaram as aulas no tempo certo. Então, a mãe é a minha maior testemunha” afirmou o ex-prefeito de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio, Demerval Barbosa Moreira Neto. O político foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) por improbidade administrativa na contratação de uma empresa de dedetização para ajudar na limpeza das escolas públicas depois da tragédia de 2011.
De acordo com a decisão do juiz, Eduardo Francisco de Souza, a Prefeitura teria pago por serviços que não foram prestados. O ex-prefeito terá que devolver ao município mais de R$ 316 mil. Demerval nega as acusações.
“As diretoras, todas elas, disseram que o serviço foi feito. Então, essas coisas (acusações) deixa a gente muito triste. Eu trabalho com saúde, se mau uso do dinheiro é zelar pela saúde das crianças, então o Ministério Público que me desculpe”.
Ainda segundo a decisão, o ex-prefeito terá os direitos políticos suspensos por oito anos e deve pagar, ainda, uma multa que pode chegar ao dobro do valor do prejuízo que teria causado. Dermeval que comandou a Prefeitura entre 2010 e 2011, ainda, explicou como foi o processo de escolha da empresa de dedetização.
“A lei determinava que tinha que escolher a empresa com menor preço, e foi feito assim. Eu vou recorrer a decisão e tenho certeza que quem analisar o processo vai ver que tudo foi feito naquela época, porque a gente sabia que era uma época de guerra”, afirmou.
Além do ex-prefeito, também foram condenados pela justiça o ex-secretário de educação e atual vereador, Marcelo Verly, o ex-secretário de governo, José Ricardo Lima e dois donos da empresa Cheinada Dedetização, que teria sido contratada pelo município.
De acordo com a decisão, todos eles tiveram os direitos políticos suspensos, terão que devolver dinheiro aos cofres públicos e pagar multa.
Todos os condenados tem até 30 dias para recorrer da decisão.
Fri Notícias/G1.com
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