Nesta segunda (26) foram encontrados produtos com validade vencida. Prefeitura alega que a mercadoria já seria devolvida.
Na noite desta segunda-feira (26), integrantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) de Petrópolis, Região Serrana do Rio, receberam denúncia de irregularidades na merenda escolar do município, que apontava a existência de produtos com o prazo de validade vencido. O depósito fica na Rua Floriano Peixoto, no Centro da cidade.
A coordenadora do Sepe, Rose Silveira, chegou a convocar alguns vereadores para checar a informação nesta terça (27). No entanto, ainda na noite de segunda, a coordenadora verificou que havia uma movimentação no depósito fora do horário comercial e resolveu conferir. Lá, foi encontrado um caminhão com toneladas de alimentos – como biscoito, gelatina, feijão e macarrão – com prazo de validade de maio deste ano. O grupo não conseguiu fazer imagens para provar a situação, mas uma equipe de reportagem da Inter TV esteve no local e conseguiu mostrar a situação.
A Polícia Militar (PM) foi acionada, mas não pode entrar no local, já que se tratava de um prédio de órgão público. A Guarda Municipal estava fazendo a segurança do prédio e diversos representantes do governo estavam no local, como a secretária de Educação, Mônica Freitas; o procurador geral do município, Marcus São Thiago; e o secretário de segurança, Calixto Barbosa, entre outros. Representantes do Conselho de Alimentação Escolar do município também estavam no local.
De acordo com a coordenadora do Sepe, a secretária de Educação informou que os produtos seriam devolvidos, mas a educadora acredita que a movimentação era para descartar os produtos. “Eles compraram produtos demais, deixaram vencer e como já sabiam que nós tínhamos conhecimento do problema, acredito que iriam descartar o material”, observou Rose, que afirmou que vai fazer a denúncia ao Ministério Público Federal ainda nesta terça-feira (27).
Em nota, a Secretaria de Educação informou que a devolução dos alimentos já havia sido planejada pelo órgão, porque parte dos produtos foi adquirida pelo governo passado e já encontrada fora do prazo de validade. Outra parte, adquirida neste governo, estava com um prazo curto de vencimento. Por isso, o órgão teve que negociar a troca dos itens com os fornecedores, sem prejuízo para o município.
A devolução estava agendada para a segunda (26), quando o depósito foi invadido por integrantes do Sepe. A secretária de Educação, Mônica Freitas, também esteve no local, junto com a presidente do Conselho de Alimentação Escolar, Claudia Guedon e constatou que a invasão foi uma manobra política, na tentativa de desmoralizar a ação.
Na manhã desta terça, as duas toneladas de produtos, segundo levantamento da Secretaria de Educação, foram devolvidos aos fornecedores.
Fri notícias/G1.com
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| Apenas os produtos dentro do prazo estão no local nesta terça (Foto: Jairo Martins/Reprodução Intertv) |
A coordenadora do Sepe, Rose Silveira, chegou a convocar alguns vereadores para checar a informação nesta terça (27). No entanto, ainda na noite de segunda, a coordenadora verificou que havia uma movimentação no depósito fora do horário comercial e resolveu conferir. Lá, foi encontrado um caminhão com toneladas de alimentos – como biscoito, gelatina, feijão e macarrão – com prazo de validade de maio deste ano. O grupo não conseguiu fazer imagens para provar a situação, mas uma equipe de reportagem da Inter TV esteve no local e conseguiu mostrar a situação.
A Polícia Militar (PM) foi acionada, mas não pode entrar no local, já que se tratava de um prédio de órgão público. A Guarda Municipal estava fazendo a segurança do prédio e diversos representantes do governo estavam no local, como a secretária de Educação, Mônica Freitas; o procurador geral do município, Marcus São Thiago; e o secretário de segurança, Calixto Barbosa, entre outros. Representantes do Conselho de Alimentação Escolar do município também estavam no local.
De acordo com a coordenadora do Sepe, a secretária de Educação informou que os produtos seriam devolvidos, mas a educadora acredita que a movimentação era para descartar os produtos. “Eles compraram produtos demais, deixaram vencer e como já sabiam que nós tínhamos conhecimento do problema, acredito que iriam descartar o material”, observou Rose, que afirmou que vai fazer a denúncia ao Ministério Público Federal ainda nesta terça-feira (27).
Em nota, a Secretaria de Educação informou que a devolução dos alimentos já havia sido planejada pelo órgão, porque parte dos produtos foi adquirida pelo governo passado e já encontrada fora do prazo de validade. Outra parte, adquirida neste governo, estava com um prazo curto de vencimento. Por isso, o órgão teve que negociar a troca dos itens com os fornecedores, sem prejuízo para o município.
A devolução estava agendada para a segunda (26), quando o depósito foi invadido por integrantes do Sepe. A secretária de Educação, Mônica Freitas, também esteve no local, junto com a presidente do Conselho de Alimentação Escolar, Claudia Guedon e constatou que a invasão foi uma manobra política, na tentativa de desmoralizar a ação.
Na manhã desta terça, as duas toneladas de produtos, segundo levantamento da Secretaria de Educação, foram devolvidos aos fornecedores.
Fri notícias/G1.com
