Centro Cultural Viva está na lista dos dez melhores do estado. Grandes vencedores só serão conhecidos no dia 25 de junho.
O Centro Cultural Viva de Duas Barras é mais um projeto cultural que vai representar a Região Serrana do Rio na quarta edição do Prêmio Rio Sociocultural. Indicados pela primeira vez, o projeto está entre os dez finalistas e ainda pode ser um dos grandes vencedores que serão conhecidos, somente, no próximo dia 25 de junho, quando acontece a festa que será realizada no Teatro João Caetano, no Rio.
O projeto, nascido há 31 anos em Petrópolis, Região Serrana do Rio, atua há mais de dez anos na pequena cidade de Duas Barras com um trabalho sociocultural de pesquisa, valorização e difusão da Cultura Popular Brasileira, no qual o foco é a leitura e ludicidade, utilizando-se de ferramentas como o circo-teatro popular, brincadeiras e brinquedos populares.
Para os idealizadores, ser reconhecido por essa iniciativa é um modo de valorizar ainda mais a cultura popular. “Esse prêmio é a realização de um sonho comum, é reconhecimento do esforço de anos de trabalho da organização em prol do desenvolvimento cultural e humano, da preservação e transmissão da cultura de infância e da garantia do direito de brincar”, destaca o presidente do Centro Cultural Viva, Patrick Nogueira.
Valorizar trabalhos como este é exatamente a proposta do Prêmio Rio Sociocultural. Nesta quarta edição, os 69 municípios do estado participaram com 387 projetos inscritos, número recorde. Os dez finalistas serão premiados com o valor de R$ 5 mil, cada um, e os cinco grandes vencedores – que serão escolhidos por um júri durante a cerimônia - ganharão mais R$ 10 mil cada.
Resgate e valorização da cultura popular
A Associação Centro Cultural Viva nasceu em Petrópolis, em 1982, com a Escola Viva. Em 1998, virou Centro Cultural no Rio de Janeiro com o projeto Viva Mais, no qual oferecia oficinas artísticas e de cultura popular em projeto de complementação escolar educação integral. O projeto se mudou em 2002 para a cidade de Duas Barras, onde instalou sua sede, com o propósito de estar em um ponto estratégico e expandir a sua ação para diversas cidades. “A escolha por Duas Barras foi estratégica, pois é um município que além de possuir belezas naturais, cultura popular e centro histórico, é localizado no centro da Região Serra Norte Fluminense”, explica Patrick.
Além da pequena distância entre si, os 11 municípios que compõem a região também têm a herança cultural de colonização comum, principalmente ligada ao ciclo do café. “O ponto de partida foi a riqueza cultural que oferecem, com sua cultura popular (as folias de reis, o Mineiro-pau, o calango e as brincadeiras tradicionais), arquitetura histórica, abrigando um potencial humano, artístico e cultural que merece ser reconhecido, respeitado e valorizado”, destaca o presidente.
E foi através da consciência do potencial da cidade e da região que a Associação começou a definir a proposta do projeto. “No sentido de disseminar, a visão de que toda a riqueza cultural que a região possui é uma grande ferramenta de transformação social, que pode ser sistematizada e aplicada no desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para o crescimento econômico e para a preservação de uma identidade cultural”, observa o presidente.
Incentivar e manter a ludicidade e literatura através da brinquedoteca, de atividades itinerantes; valorização do livro, da leitura e ludicidade para o desenvolvimento humano e cultural; valorização dos brinquedos e brincadeiras; democratização do acesso a bens culturais; proteção dos direitos das crianças (direito de brincar, acesso à cultura e educação); fortalecimento dos laços comunitários, familiares e afetivos; e preservação da cultura de infância são algumas das diversas propostas do Centro Cultural Viva, que hoje conta com seis integrantes – entre arte educadores, gestores e artistas.
Fri notícias/G1.com
O Centro Cultural Viva de Duas Barras é mais um projeto cultural que vai representar a Região Serrana do Rio na quarta edição do Prêmio Rio Sociocultural. Indicados pela primeira vez, o projeto está entre os dez finalistas e ainda pode ser um dos grandes vencedores que serão conhecidos, somente, no próximo dia 25 de junho, quando acontece a festa que será realizada no Teatro João Caetano, no Rio.
O Centro Cultural Viva está sediado há 11 anos em Duas Barras (Foto: Cris Isidoro/Diadorim Ideias) |
O projeto, nascido há 31 anos em Petrópolis, Região Serrana do Rio, atua há mais de dez anos na pequena cidade de Duas Barras com um trabalho sociocultural de pesquisa, valorização e difusão da Cultura Popular Brasileira, no qual o foco é a leitura e ludicidade, utilizando-se de ferramentas como o circo-teatro popular, brincadeiras e brinquedos populares.
Para os idealizadores, ser reconhecido por essa iniciativa é um modo de valorizar ainda mais a cultura popular. “Esse prêmio é a realização de um sonho comum, é reconhecimento do esforço de anos de trabalho da organização em prol do desenvolvimento cultural e humano, da preservação e transmissão da cultura de infância e da garantia do direito de brincar”, destaca o presidente do Centro Cultural Viva, Patrick Nogueira.
Valorizar trabalhos como este é exatamente a proposta do Prêmio Rio Sociocultural. Nesta quarta edição, os 69 municípios do estado participaram com 387 projetos inscritos, número recorde. Os dez finalistas serão premiados com o valor de R$ 5 mil, cada um, e os cinco grandes vencedores – que serão escolhidos por um júri durante a cerimônia - ganharão mais R$ 10 mil cada.
Resgate e valorização da cultura popular
A Associação Centro Cultural Viva nasceu em Petrópolis, em 1982, com a Escola Viva. Em 1998, virou Centro Cultural no Rio de Janeiro com o projeto Viva Mais, no qual oferecia oficinas artísticas e de cultura popular em projeto de complementação escolar educação integral. O projeto se mudou em 2002 para a cidade de Duas Barras, onde instalou sua sede, com o propósito de estar em um ponto estratégico e expandir a sua ação para diversas cidades. “A escolha por Duas Barras foi estratégica, pois é um município que além de possuir belezas naturais, cultura popular e centro histórico, é localizado no centro da Região Serra Norte Fluminense”, explica Patrick.
Além da pequena distância entre si, os 11 municípios que compõem a região também têm a herança cultural de colonização comum, principalmente ligada ao ciclo do café. “O ponto de partida foi a riqueza cultural que oferecem, com sua cultura popular (as folias de reis, o Mineiro-pau, o calango e as brincadeiras tradicionais), arquitetura histórica, abrigando um potencial humano, artístico e cultural que merece ser reconhecido, respeitado e valorizado”, destaca o presidente.
E foi através da consciência do potencial da cidade e da região que a Associação começou a definir a proposta do projeto. “No sentido de disseminar, a visão de que toda a riqueza cultural que a região possui é uma grande ferramenta de transformação social, que pode ser sistematizada e aplicada no desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para o crescimento econômico e para a preservação de uma identidade cultural”, observa o presidente.
Incentivar e manter a ludicidade e literatura através da brinquedoteca, de atividades itinerantes; valorização do livro, da leitura e ludicidade para o desenvolvimento humano e cultural; valorização dos brinquedos e brincadeiras; democratização do acesso a bens culturais; proteção dos direitos das crianças (direito de brincar, acesso à cultura e educação); fortalecimento dos laços comunitários, familiares e afetivos; e preservação da cultura de infância são algumas das diversas propostas do Centro Cultural Viva, que hoje conta com seis integrantes – entre arte educadores, gestores e artistas.
Fri notícias/G1.com