Municípios do Rio querem monitorar uso de agrotóxicos. Iniciativa atende orientação do Ministério Público Estadual.
Foi definida, nesta sexta-feira (7), a implantação do Núcleo Integrado de Toxicovigilância voltado para agrotóxico dos municípios de Teresópolis e Petrópolis, Região Serrana do Rio. Encontra-se em fase de elaboração a minuta do convênio, que será celebrado entre os dois municípios. A sede do Núcleo funcionará em Teresópolis, mas Sumidouro, também na Região Serrana, contará com um pólo.
A iniciativa atende à orientação do Ministério Público Estadual, com o objetivo de estruturar a vigilância para o monitoramento do uso dos agrotóxicos, a fim de evitar os males causados à saúde da população pela utilização abusiva dos defensivos, bem como a contaminação do meio ambiente. Com o núcleo, será possível criar um banco de dados para diagnosticar a situação da saúde da população exposta às substâncias químicas dos agrotóxicos, criar protocolos de atendimento e promover a capacitação dos funcionários de saúde dos dois municípios, entre outras ações.
“Teresópolis e Sumidouro estão unidos nessa luta contra os perigos dos agrotóxicos para os trabalhadores rurais e a população em geral. Também contamos com a ajuda de importantes parceiros”, destacou Arlei Rosa, prefeito de Teresópolis. Já Juarez Corguinha, prefeito de Sumidouro, destacou que, no município, 80% da população mora na zona rural, com muitas pessoas expostas aos agrotóxicos. “Acredito que o núcleo vai dar um aporte importante na área de saúde”, frisou.
Para Cyro Haddad, diretor da divisão de saúde do trabalhador da secretaria estadual de Saúde, o uso abusivo e indiscriminado de agrotóxicos é um caso de saúde pública. “Não é só quem trabalha diretamente na lavoura que está exposto aos perigos do agrotóxico, mas toda a população, através da contaminação do meio ambiente. É um problema de saúde pública. Não só de saúde ocupacional ou de saúde do trabalhador, pois atinge toda a população ambientalmente exposta”, alertou.
O Núcleo de Toxicovigilância poderá diagnosticar as doenças causadas pelos agrotóxicos. “Não conhecemos os impactos efetivos dessas substâncias químicas na saúde da população. Os atendimentos são feitos descentralizados e, muitas vezes, a informação não chega aos gestores. Com esse núcleo, vamos começar a ter informações sistematizadas e alertaremos o setor de saúde para futuros diagnósticos”, explicou Ana Cláudia Lopes de Moraes, coordenadora do centro de controle de intoxicações da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Fri Notícias/G1.com
Municípios se unem para implantação do núcleo (Foto: Jeferson Hermida / Divulgação) |
A iniciativa atende à orientação do Ministério Público Estadual, com o objetivo de estruturar a vigilância para o monitoramento do uso dos agrotóxicos, a fim de evitar os males causados à saúde da população pela utilização abusiva dos defensivos, bem como a contaminação do meio ambiente. Com o núcleo, será possível criar um banco de dados para diagnosticar a situação da saúde da população exposta às substâncias químicas dos agrotóxicos, criar protocolos de atendimento e promover a capacitação dos funcionários de saúde dos dois municípios, entre outras ações.
“Teresópolis e Sumidouro estão unidos nessa luta contra os perigos dos agrotóxicos para os trabalhadores rurais e a população em geral. Também contamos com a ajuda de importantes parceiros”, destacou Arlei Rosa, prefeito de Teresópolis. Já Juarez Corguinha, prefeito de Sumidouro, destacou que, no município, 80% da população mora na zona rural, com muitas pessoas expostas aos agrotóxicos. “Acredito que o núcleo vai dar um aporte importante na área de saúde”, frisou.
Para Cyro Haddad, diretor da divisão de saúde do trabalhador da secretaria estadual de Saúde, o uso abusivo e indiscriminado de agrotóxicos é um caso de saúde pública. “Não é só quem trabalha diretamente na lavoura que está exposto aos perigos do agrotóxico, mas toda a população, através da contaminação do meio ambiente. É um problema de saúde pública. Não só de saúde ocupacional ou de saúde do trabalhador, pois atinge toda a população ambientalmente exposta”, alertou.
O Núcleo de Toxicovigilância poderá diagnosticar as doenças causadas pelos agrotóxicos. “Não conhecemos os impactos efetivos dessas substâncias químicas na saúde da população. Os atendimentos são feitos descentralizados e, muitas vezes, a informação não chega aos gestores. Com esse núcleo, vamos começar a ter informações sistematizadas e alertaremos o setor de saúde para futuros diagnósticos”, explicou Ana Cláudia Lopes de Moraes, coordenadora do centro de controle de intoxicações da Universidade Federal Fluminense (UFF).
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