Diversos Profissionais da gastronomia já participaram do evento. Projeto vai completar dois anos e acontece todos os Sábados às 10h.
Ser chef de cozinha por um dia. Se esse for o seu desejo, vai ser fácil mostrar o talento culinário em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio. Mas, se pretende apenas desvendar alguns segredos da cozinha, também pode participar do projeto “Mãos na massa”, que surgiu por acaso em julho de 2011. O idealizador, Flamínio Spreafico, conta que há quase dois anos o projeto faz sucesso e atrai pessoas de todos as idades interessadas em aprender a cozinhar. O espaço destinado às reuniões da Coopfeira, no bairro Vila Amélia, antes utilizado apenas para reuniões, agora abriga uma cozinha e mantém uma agenda com cursos e aulas voltados para a gastronomia.
Os 20 primeiros a chegarem para participar do “Mãos na massa” têm direito à degustação. O controle é feito através de senha que deve ser retirada no box 3 da feira a partir das 9h, mas Flamínio garante que mesmo nas aulas mais concorridas, com cerca de 40 pessoas, nunca faltou degustação para todos que compareceram. “Qualquer um que tenha alguma receita legal pode vir fazer. Não precisa ser profissional. Já tivemos aqui um pouco de tudo. Até grandes chefs com receitas incríveis, oficinas que custariam no mínimo R$ 250 em qualquer escola de gastronomia do Rio de Janeiro ou São Paulo", contou Flamínio.
A Feira da Vila Amélia funciona há mais de 40 anos e atrai cerca de cinco mil clientes todos os sábados. Durante a semana, os feirantes estimam que 1.500 pessoas por dia façam compras no local. “Quando vi aquela pia ao fundo, liguei para a minha amiga Mafalda Bárbara e disse que uma aula estava marcada para o próximo sábado, às 10h, na feira da Vila Amélia. Levei um fogão, umas panelas, faca, tábua e estava tudo pronto. Tínhamos uma cozinha!”, contou Flamínio. Ele lembra que, no início, a divulgação foi feita pelo microfone durante a feira e apenas seis pessoas participaram. “Só que foi tão legal que já deixei marcada uma próxima aula para o sábado seguinte”, explicou.
Segundo Flamínio, para que a ideia desse certo, o evento teria que acontecer todo sábado. Para ele, a regularidade era fundamental no sucesso da investida. “Não dava para cobrar, pois a estrutura é muito improvisada, então me veio a inspiração de convidar outras pessoas e vingou!", comemorou Spreafico, destacando que em cada sábado um chef diferente é convidado para preparar os mais variados pratos.
Em julho, prestes a completar dois anos de projeto, Flamínio garante que, em mais de 100 semanas, só ministrou seis aulas. “Não é só assistir uma aula de gastronomia, é ter contato com outras pessoas, fãs do mesmo tema”, afirmou. Durante esse tempo, o projeto já contou com aulas de Enzo Riedman, de apenas 11 anos e, no outro extremo, Luigi Spreafico, de 82 anos. “Tivemos alguns alunos da nova escola de gastronomia da Universidade Cândido Mendes, profissionais da cozinha de botequim, produtores rurais ensinando a usar o shiitake, entre outros”, destacou Flamínio, argumentando que o importante é ter o que mostrar.
O objetivo sempre foi movimentar a Feira da Vila Amélia, onde os frequentadores fazem compras e conhecem produtos típicos do local, como o pastel de shiitake, os pães de mel, os cogumelos frescos e os pães artesanais. “Aqui tudo é do 'fulano', tem autor, responsável. Não há melhor ambiente para o 'Mãos na massa' que aqui no mercado da Vila Amelia, onde se respira gastronomia”, revelou Spreafico. A Coopfeira fica na Rua Adelino Valente e funciona de segunda à sexta-feira. Porém, é nos sábados que o movimento aumenta e ocorrem as promoções, atraindo os friburguenses interessados em garantir legumes, frutas e verduras.
Fri notícias/G1.com
Ser chef de cozinha por um dia. Se esse for o seu desejo, vai ser fácil mostrar o talento culinário em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio. Mas, se pretende apenas desvendar alguns segredos da cozinha, também pode participar do projeto “Mãos na massa”, que surgiu por acaso em julho de 2011. O idealizador, Flamínio Spreafico, conta que há quase dois anos o projeto faz sucesso e atrai pessoas de todos as idades interessadas em aprender a cozinhar. O espaço destinado às reuniões da Coopfeira, no bairro Vila Amélia, antes utilizado apenas para reuniões, agora abriga uma cozinha e mantém uma agenda com cursos e aulas voltados para a gastronomia.
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| Os chefs por um dia colocam a mão na massa e preparam os pratos (Foto: Mafalda Bárbara / Arquivo pessoal) |
Os 20 primeiros a chegarem para participar do “Mãos na massa” têm direito à degustação. O controle é feito através de senha que deve ser retirada no box 3 da feira a partir das 9h, mas Flamínio garante que mesmo nas aulas mais concorridas, com cerca de 40 pessoas, nunca faltou degustação para todos que compareceram. “Qualquer um que tenha alguma receita legal pode vir fazer. Não precisa ser profissional. Já tivemos aqui um pouco de tudo. Até grandes chefs com receitas incríveis, oficinas que custariam no mínimo R$ 250 em qualquer escola de gastronomia do Rio de Janeiro ou São Paulo", contou Flamínio.
A Feira da Vila Amélia funciona há mais de 40 anos e atrai cerca de cinco mil clientes todos os sábados. Durante a semana, os feirantes estimam que 1.500 pessoas por dia façam compras no local. “Quando vi aquela pia ao fundo, liguei para a minha amiga Mafalda Bárbara e disse que uma aula estava marcada para o próximo sábado, às 10h, na feira da Vila Amélia. Levei um fogão, umas panelas, faca, tábua e estava tudo pronto. Tínhamos uma cozinha!”, contou Flamínio. Ele lembra que, no início, a divulgação foi feita pelo microfone durante a feira e apenas seis pessoas participaram. “Só que foi tão legal que já deixei marcada uma próxima aula para o sábado seguinte”, explicou.
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| Os produtos são fresquinhos e comprados na feira (Foto: Adriana Machado / Arquivo pessoal) |
Em julho, prestes a completar dois anos de projeto, Flamínio garante que, em mais de 100 semanas, só ministrou seis aulas. “Não é só assistir uma aula de gastronomia, é ter contato com outras pessoas, fãs do mesmo tema”, afirmou. Durante esse tempo, o projeto já contou com aulas de Enzo Riedman, de apenas 11 anos e, no outro extremo, Luigi Spreafico, de 82 anos. “Tivemos alguns alunos da nova escola de gastronomia da Universidade Cândido Mendes, profissionais da cozinha de botequim, produtores rurais ensinando a usar o shiitake, entre outros”, destacou Flamínio, argumentando que o importante é ter o que mostrar.
O objetivo sempre foi movimentar a Feira da Vila Amélia, onde os frequentadores fazem compras e conhecem produtos típicos do local, como o pastel de shiitake, os pães de mel, os cogumelos frescos e os pães artesanais. “Aqui tudo é do 'fulano', tem autor, responsável. Não há melhor ambiente para o 'Mãos na massa' que aqui no mercado da Vila Amelia, onde se respira gastronomia”, revelou Spreafico. A Coopfeira fica na Rua Adelino Valente e funciona de segunda à sexta-feira. Porém, é nos sábados que o movimento aumenta e ocorrem as promoções, atraindo os friburguenses interessados em garantir legumes, frutas e verduras.
Fri notícias/G1.com
