Procura por atendimento cresce entre Março e Agosto. Medidas simples podem amenizar os efeitos da doença.
A chegada das temperaturas mais baixas é o período em que as doenças respiratórias se manifestam mais facilmente. Os moradores de Petrópolis, Região Serrana do Rio, sentem na pele e no organismo os efeitos do frio, do ar seco e poluído. De acordo com pneumologistas, as infecções virais (a mais conhecida, a gripe) e a descompensação das doenças respiratórias (como a rinite, sinusite, otite, entre outras) são as doenças mais comuns nessa época do ano. Elas chegam a representar 70% do atendimento nas unidades de saúde pública e um aumento de 30% nos casos que chegam à rede privada.
Aglomeração de pessoas e ambientes fechados são os fatores que, segundo os especialistas, levam essas doenças a se manifestarem mais durante o outono e inverno. “Elas não aparecem somente nessa época, elas pioram nesse período por conta da mudança climática e da aglomeração em ambientes fechados”, enfatiza a pneumologista Gláucia Zanetti.
É o que acontece com a doméstica Patrícia Coelho, de 39 anos, que tem rinite. Mal as temperaturas caem, a doença já dá sinal da sua presença. “Meu nariz começa a queimar, arder, coçar e espirro muito”, conta Patrícia. A doméstica ainda aponta piora nos sintomas em ambientes fechados e com cheiro forte, mas reconhece que não toma nenhuma medida para amenizar a doença. “Não faço nada, realmente. Quando a doença chega, entro com medicamento”.
Para tentar amenizar os sintomas dessas doenças, a pneumologista dá uma dica simples e fácil. “Lavar as vias nasais com solução salina. Não tem contra indicação nem limite. Quanto mais lavar, melhor. Principalmente quem trabalha em ambientes fechados e com muita poeira, como bibliotecas, por exemplo. O bom é andar com um vidrinho com a solução na bolsa e usar sempre que necessário”, ressalta.
Medidas para amenizar as doenças respiratórias
Além das baixas temperaturas, o ar seco e poluído complementam a equação das doenças respiratórias. “Nessa época é quando as pessoas ficam em ambientes muito fechados, sem qualquer ventilação. Essas infecções são por transmissão aérea. No caso das rinites, pneumonia, sinusite e otite, é por conta de uma predisposição às bactérias. Você tem a virose, está com baixa imunidade e a predisposição à bactéria”, explica a pneumologista.
De acordo com a especialista, algumas medidas podem ajudar a amenizar a incidência das doenças respiratórias e também dos seus efeitos. “Ambientes mais cheios, tentar ventilar o máximo possível. Evitar lugares muito fechados. Quem tem as doenças crônicas - como rinite, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), basicamente dos fumantes - já procurar o seu médico para estabilizar minimizando os efeitos”, observa a médica.
É o que também aconselha o médico infectologista Luiz Arnaldo Pereira que destaca que apesar de comuns, essas doenças devem ser tratadas. “Existe tratamento e ele é simples. Se você inicia a administração dos medicamentos nas primeiras 48 horas a recuperação é mais rápida. Pessoas imunodeficientes, cardiopatas e diabéticas, por exemplo, precisam ter ainda mais atenção. Elas devem procurar atendimento médico logo que identificarem os primeiros sintomas, evitando o agravamento do quadro”, explica.
Segundo o especialista - que integra a equipe de atendimento clínico na urgência do Hospital SMH Beneficência Portuguesa, da rede particular - a procura por atendimento médico no setor de urgência da unidade chega a aumentar 30% durante o inverno. Na rede pública, de acordo com a Coordenadoria de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, entre março e agosto a demanda para esses casos aumenta significativamente. O setor estima que cerca de 70% dos pacientes que buscam a unidade, diariamente, nesse período são acometidos por problemas respiratórios.
Fri notícias/G1.com
A chegada das temperaturas mais baixas é o período em que as doenças respiratórias se manifestam mais facilmente. Os moradores de Petrópolis, Região Serrana do Rio, sentem na pele e no organismo os efeitos do frio, do ar seco e poluído. De acordo com pneumologistas, as infecções virais (a mais conhecida, a gripe) e a descompensação das doenças respiratórias (como a rinite, sinusite, otite, entre outras) são as doenças mais comuns nessa época do ano. Elas chegam a representar 70% do atendimento nas unidades de saúde pública e um aumento de 30% nos casos que chegam à rede privada.Aglomeração de pessoas e ambientes fechados são os fatores que, segundo os especialistas, levam essas doenças a se manifestarem mais durante o outono e inverno. “Elas não aparecem somente nessa época, elas pioram nesse período por conta da mudança climática e da aglomeração em ambientes fechados”, enfatiza a pneumologista Gláucia Zanetti.
É o que acontece com a doméstica Patrícia Coelho, de 39 anos, que tem rinite. Mal as temperaturas caem, a doença já dá sinal da sua presença. “Meu nariz começa a queimar, arder, coçar e espirro muito”, conta Patrícia. A doméstica ainda aponta piora nos sintomas em ambientes fechados e com cheiro forte, mas reconhece que não toma nenhuma medida para amenizar a doença. “Não faço nada, realmente. Quando a doença chega, entro com medicamento”.
Para tentar amenizar os sintomas dessas doenças, a pneumologista dá uma dica simples e fácil. “Lavar as vias nasais com solução salina. Não tem contra indicação nem limite. Quanto mais lavar, melhor. Principalmente quem trabalha em ambientes fechados e com muita poeira, como bibliotecas, por exemplo. O bom é andar com um vidrinho com a solução na bolsa e usar sempre que necessário”, ressalta.
Medidas para amenizar as doenças respiratórias
Além das baixas temperaturas, o ar seco e poluído complementam a equação das doenças respiratórias. “Nessa época é quando as pessoas ficam em ambientes muito fechados, sem qualquer ventilação. Essas infecções são por transmissão aérea. No caso das rinites, pneumonia, sinusite e otite, é por conta de uma predisposição às bactérias. Você tem a virose, está com baixa imunidade e a predisposição à bactéria”, explica a pneumologista.
De acordo com a especialista, algumas medidas podem ajudar a amenizar a incidência das doenças respiratórias e também dos seus efeitos. “Ambientes mais cheios, tentar ventilar o máximo possível. Evitar lugares muito fechados. Quem tem as doenças crônicas - como rinite, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), basicamente dos fumantes - já procurar o seu médico para estabilizar minimizando os efeitos”, observa a médica.
É o que também aconselha o médico infectologista Luiz Arnaldo Pereira que destaca que apesar de comuns, essas doenças devem ser tratadas. “Existe tratamento e ele é simples. Se você inicia a administração dos medicamentos nas primeiras 48 horas a recuperação é mais rápida. Pessoas imunodeficientes, cardiopatas e diabéticas, por exemplo, precisam ter ainda mais atenção. Elas devem procurar atendimento médico logo que identificarem os primeiros sintomas, evitando o agravamento do quadro”, explica.
Segundo o especialista - que integra a equipe de atendimento clínico na urgência do Hospital SMH Beneficência Portuguesa, da rede particular - a procura por atendimento médico no setor de urgência da unidade chega a aumentar 30% durante o inverno. Na rede pública, de acordo com a Coordenadoria de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, entre março e agosto a demanda para esses casos aumenta significativamente. O setor estima que cerca de 70% dos pacientes que buscam a unidade, diariamente, nesse período são acometidos por problemas respiratórios.
Fri notícias/G1.com
